Um Olhar Sobre Nós

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7 de setembro

Nos aproximamos de mais um 7 de setembro, mas um que, enfim, poderá embalar e dar finalmente alguma concretização ao orgulho contido e preso na garganta de todos os anos.

É verdade que não temos muito o que comemorar — seja politicamente, economicamente, tampouco culturalmente. Crise em tudo quanto é área. Zero novidades.

Mas se há uma máxima que até hoje não foi derrubada é a de que tudo, por pior que seja, um dia termina. E parece que algo conspira para que o ano de 2026 possa dar início ao que eu chamaria de uma verdadeira virada de chave — que nem o nacionalista mais otimista poderia vislumbrar. Isso, é claro, se o país estiver pronto e quiser.

Primeiro: o avanço tecnológico da informação diversificou enormemente a opinião pública e fomentou ainda mais o senso crítico das massas, antes centralizado, quando não formado quase totalmente pela TV e pela grande imprensa.

Segundo: Boobie Goods, apesar de ter sido o livro mais vendido por certo tempo, não é parâmetro. Hoje em dia as pessoas não compram apenas um livro — podem buscar resumos, assistir a ótimas resenhas no YouTube sobre temas variados. Isso demonstra que não só a informação está sendo democratizada, mas também a cultura e o conhecimento, evoluindo o debate.

Terceiro: o pós-pandemia acelerou a urgência de atualização e capacitação profissional. Todos correm para não ficar para trás no mercado de trabalho, o que é ótimo para empresas, produtos, serviços e aumento do consumo — melhorando a economia e a renda.

Depois das manifestações que se esvaziaram, ninguém apostaria que as taxações americanas poderiam dar algum fôlego ao espírito nacionalista em pleno 2025. A verdade é que o povo nunca deixou de acreditar — apenas precisa que os principais agentes da mudança o representem: intelectuais, jornalistas, políticos, letrados, aqueles que influenciam diretamente o debate sobre o rumo da nação. Uma vez representado, o povo decide e apoia a direção certa.

Um novo líder, um novo plano, um novo propósito. O mesmo orgulho de sempre: ser brasileiro e não desistir nunca.

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