Um Olhar Sobre Nós

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O vento que nos leva

Aqui estamos há pouco mais de 1 ano para próxima eleição que decidirá boa parte do futuro de uma nação desesperada por mudanças profundas.

Tem sido assim desde a proclamação da república: golpes e trocas intermináveis que resultaram em quase algum progresso.

Ora, mas não é de se espantar, não senhores. Quando o fundador de uma nação continental falece aos 35 anos e mal é lembrado. Isso é mais simbólico, nacional e atemporal do que muitos historiadores sabichões com forte viés ideológico poderiam aceitar.

Porque ali falecia o primeiro Pedro, hoje João, Zé, que tomava dinheiro emprestado sem saber se conseguiria pagar para defender uma ideia um tanto quanto absurda, após ir contra o irmão, ir contra o próprio pai para dar um novo destino às terras desconhecidas, um novo futuro.

O Brasil virou um grande berço esplêndido. Primeiro de Pedro’s, agora de João’s e Zé’s — que nascem e lutam com improvisos e esperanças, mas caem no esquecimento proposital dos ‘vencedores’ que escrevem a história. Viram apenas números. Estatísticas.

Um país que sonha em se tornar grande, tem que primeiro, se não puder fazer jus à memória, pelo menos se lembrar de sua origem, essência para que assim cada um entenda o direito de ter orgulho de seu próprio nome e ser reconhecido por ele para que o mesmo vento que trouxe o nascimento dessa nação também possa nos levar se não para um lugar sonhado, um lugar melhor do que estamos.

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