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Por quê e para quê ler? — Remédio para um doido é um doido e meio

Se tem uma coisa que aprendi com os grandes autores e clássicos é que há muito pouco em ideias e opiniões que já não tenha sido pensado, registrado e discutido.

Essa breve perspectiva sobre a leitura e tudo o mais que envolva os livros não ousa de maneira alguma esgotar ou simplesmente reduzir algo tão abrangente e subjetivo como tal assunto à meras impressões individuais.

Todo mundo já se achou, principalmente na adolescência e juventude (e alguns se gabam até hoje de ser o tal) o verdadeiro sabichão, o único ser humano que enxerga o que ninguém mais pode enxergar! (haha)

Até que você vai ler um romance de décadas atrás ou uma filosofia antes de Cristo e naquelas páginas amareladas, começa à perceber que na verdade, não só enxergaram, como registraram e formularam verdadeiras sentenças, fórmulas e tratados daquilo que outrora parecia ser só seu.

Bem-vindo ao que chamamos de “universal”. Quanto mais você “desce” em tempo e complexidade nos clássicos, mas saberá o quanto você era ignorante e muitas vezes, arrogante.

Bom, o que o texto tem a ver com o título? Ótima pergunta.

Uma ótima forma de balancear, equilibrar e desafiar à vida é descer do alto da sua zona de conforto, defesa e doidisse para caminhar pelos caminhos desconhecidos e enxergar as suas cores desconhecidas e finalmente encontrar alguém que foi muito mais longe que você, seu “doido e meio” e quem sabe aprender algo útil com ele(s).

Para não ficar nas minhas meras palavras, à frase atribuída à Einstein não poderia encaixar melhor para significar o quanto podemos evoluir em questão de inteligência, cultura e humanidade através dos livros: “Uma mente que se abre à uma nova ideia, nunca mais retorna ao seu tamanho original.

Lista mais ou menos cronológica que lembro de ter lido e recomendo:

Zezinho, o Dono da porquinha Preta

Vidas Secas

Capitães da Areia

O Caçador de Pipas

Crime e Castigo

Biografias: Júlio César, F.D.R e Abraham Lincoln.

Uma resposta

  1. Avatar de Bruno César Chieratto Cavenaghi
    Bruno César Chieratto Cavenaghi

    ótimo texto

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