Os dias históricos que vivemos atualmente, em relação a política e democaria, sobretudo pós internet, demonstram que são dias muito mais loucos e desesperados do que costumava ser.
Antes, os momentos-chaves eram verdadeiros divisores de águas e dramáticos em essência (como a notícia da queda do muro de Berlim) e por isso mesmo, urgentes de cobertura.
Agora, são o contrário. Urgentes em disseminar uma narrativa e marketing e muito menos de valor construtivo como o tal do Dia da Libertação. Que usurpou o valor das palavras e sua essência para encapuzar narrativas vazias.
De um lado o gigante adormecido, que pelo visto, sempre viverá esperando decolar, tendo nas costas o peso do bolsopetismo e instituições ineficientes que nem valem a pena mais demonstrar os graves erros e proposições sem pé nem cabeça.
Do outro, uma figura que fala da Casa Branca como se falasse da sua própria torre e sempre quando fala, joga alguma coisa de lá. Típico de quem quer ganhar sem reunir, sem cooperar, mas apenas tentando intimidar. Ora com plano, ora blefando.
Trump representa, talvez, o mais infeliz e fiel retrato do maior exemplo de Democracia do mundo passando o seu bastião de centro do mundo pra qualquer um.
Qualquer um que tenha mais postura de líderança e gesto humanos ou pelo menos que saiba fingi-lo melhor.
Nota: Enquanto a militância do bolsopetismo luta pra defender seu lado, o STF cria mais 200 cargos e o Congresso Nacional aumentou de 513 para 531 o número de deputados.

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